A Capela de Sant’Ana, situada na pitoresca localidade da Chapada, subdistrito de Lavras Novas em Ouro Preto, é um exemplar notável da arquitetura religiosa do século XVIII. Construída entre 1751 e 1754, a capela reflete a fé e a dedicação dos primeiros habitantes da região, que ergueram este templo em homenagem a Sant’Ana, mãe de Maria e avó de Jesus.
A edificação apresenta características típicas do período colonial, com uma fachada simples adornada por uma torre sineira lateral, elemento comum nas construções religiosas da época. O interior da capela abriga altares e imagens sacras que testemunham a devoção e o talento artístico dos artesãos locais. O conjunto arquitetônico é complementado por um cruzeiro em pedra, situado nas proximidades, que reforça o caráter sagrado do local.
A Capela de Sant’Ana não é apenas um monumento histórico, mas também um símbolo da identidade cultural da Chapada. A localidade desenvolveu-se em torno da capela, formando um casario que preserva a atmosfera tranquila e acolhedora do vilarejo. Anualmente, a comunidade celebra a Festa de Sant’Ana, evento que reúne fiéis e visitantes em manifestações de fé, música e gastronomia típica, fortalecendo os laços sociais e culturais da região.
Recentemente, a capela passou por processos de restauração, visando preservar sua estrutura e valor histórico para as futuras gerações. Essas iniciativas refletem o compromisso da comunidade e das autoridades locais com a conservação do patrimônio cultural de Ouro Preto.
Visitar a Capela de Sant’Ana é mergulhar na história e na espiritualidade de Minas Gerais, apreciando a beleza de uma construção que, há séculos, inspira fé e admiração.
Importante:
Preservar também é respeitar. Ao visitar igrejas, capelas e outros espaços históricos e religiosos, lembre-se de que esses locais guardam a fé, a memória e a cultura das comunidades que vivem aqui. não danifique estruturas, Não suba em altares ou elementos sagrados e mantenha o silêncio, especialmente em horários de oração ou celebração. São espaços de devoção e reflexão, e o mínimo que podemos oferecer é respeito.